terça-feira, 25 de março de 2014

23.03.14
Saímos as 6 horas da manha do hotel em Siem Hiep para pegar o ônibus que iria nos levar para Ho Shi Mi no Vietnan. Na saída nos informaram que o percurso duraria 12 horas. Viajamos em torno de 500 km pelo interior do Camboja, aonde visualizamos muita pobreza e desorganização. O transito era um verdadeiro caos. Presenciamos varias manobras arriscadas do nosso motorista,  inclusive ele foi abordado por policiais e acabou levando uma multa. Não conseguimos pregar o olho.
Chegamos em Phnom Penh, praticamente metade do percurso, aonde iríamos trocar de ônibus. Quando já tínhamos embarcado fomos avisados de que o ônibus não nos esperaria na fronteira para fazermos o visto para o Vietna(brasileiros precisam ter o visto para entrar no pais). Falhamos em não perguntar no momento da compra da passagem se este procedimento seria feito ou não.
Para nossa sorte ou azar tivemos que desembarcar na metade do caminho, pois o consulado vietnamita fica em Phnom Penh. Sorte pois tivemos a oportunidade de conhecer um pouco melhor a capital do Camboja(não estava programada no roteiro). E azar pois alem de perder nossa passagem ate Ho Shi Minh era domingo e a embaixada estava fechada.
Pernoitamos na cidade. E uma grande cidade cerca de 1,5 milhao de habitantes, muito agitada e muita desigualdade social. Não e uma cidade turística.

24.03.14
Acordamos cedo e fomos ao consulado fazer o visto. Chegando La, após o procedimento de preenchimento de formulário e pagamento das taxas(US$ 70,00 uma bela forma de arrecadar dinheiro), puxamos conversa com um grupo de chineses. Os quais nos interpelaram se éramos do Brasil. Quando dissemos que sim começaram a citar o nome de vários jogadores de futebol, Ronaldo, Ronaldinhooo, Kaka, Neimarrrr.... ai nos perguntaram se éramos jogadores de futebol. Como o único que não tinha barriga era o Genesio falamos que ele era um exelente jogador..... mentira. No mesmo momento eles se alvoroçaram e começaram a tirar fotos, pedir altografos  cf fotos em anexo.
Saímos do consulado, cerca de 2 horas depois, o grupo estava no mesmo ônibus que nos. O Genesio pegava a mochila eles tiravam foto, ia no banheiro tiravam foto.... o nosso medo e que eles achassem uma bola de futebol e pedissem para que ele demonstrassem sua habilidade.
Rumamos para Ho Shi Minh. Chegamos na cidade por volta das 17 horas. Ficamos impressionados com o numero absurdo de motocicletas que existe na cidade. Mais de 10 milhoes. Parecia um desfile. Em cada abertura de semáforo passavam milhares, e nos ficamos rindo com aquela cena.
 Descobrimos que quase todos os  motociclistas na cidade tem pelo menos 2 motos, uma para o trabalho e a outra para o passeio. Praticamente 98% dos carros aqui são importados. O governo tributa cerca de 200%  esta importação. Para se ter uma ideia um Toyota Camry fica em torno de R$ 200.000,00 muito alem do custo no Brasil. Considerando que o salário aqui e em torno de US$100,00 fica inviável adquirir um automóvel, o que justifica a quantidade de motos. Importante resaltar também que cerca de 20% da população esta desempregada. Não obstante tais constatações negativas, tivemos uma ótima impressão do local, que parecia muito organizado e com uma boa qualidade de vida. Em resumo um ótimo local para se visitar.
25.03.14
Saímos por volta das 8 hrs com destino a Cu Chi. Túnel do Cu Chi é um sistema de túneis no distrito de Cuchi, Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã. O sistema é de 40 km ao norte do centro da cidade. Foi construído durante a Guerra do Vietnã, pelos comunistas vietnamitas. Para se ter uma ideia da grandiosidade dos tuneis apenas no centro de Cu Chi os mesmo somam 250km podendo chegar em 5 niveis. Os tuneis eram confeccionados de forma muito estreita o que inviabilizava o acesso de uma pessoa no porte dos americanos, visto que os Vietcongs são pessoas de estatura baixa e muito magros. Nos tuneis existiam muitas armadilhas, entradas falsas e entradas de ar camufladas. No período da guerra estimasse que viviam nos tuneis cerca de 10 mil pessoas.
No final da visitação tivemos a oportunidade de sentir na pele o poder de uma das principais armas utilizadas na guerra a AK 47. O impacto no momento do tiro e impressionante dificultando muito o acerto no alvo. Foi uma bela experiência, sentimos o que um soltado sente.
Por fim estamos todos meio intoxicados pela diferença na gastronomia e pelas iguarias provadas nos dias anteriores.



                                           Momentos de fotos com o Artilheiro.


                                                 Parada para autógrafos
                                             


                                                Coletiva de imprensa


                                              Quantidade de motos na cidade




                                                      Esconderijo usado na guerra


                                              Túnel


                                          Armadilhas


                                          treinamento com AK 47








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