No domingo (20/05/13) havia uma
grande expectativa para entrarmos no Chile pelo Paso de Jama – a sensação
térmica estava abaixo de 0º grau – nos dirigimos à aduana Argentina para buscar
informações referente a liberação do Paso, visto que já estava bloqueado desde
o quinta-feira (17/05).
Por volta das 09:00 veio o
boletim oficial informando que o Paso continuaria “cerrado” ante a grande
quantidade de neve ainda não removida totalmente. O próximo boletim sobre a
liberação somente ocorreria às 17:00 horas do mesmo dia. Aguardavam a liberação
diversos caminhões, ônibus, automóveis e motos.
Nos deparamos com as dúvidas:
Aguardar uma possível liberação? Ou retornar 250 Km e rodar mais 200 Km para
chegar na fronteira da Argentina com a Bolívia, sendo que tínhamos informações
que a fronteira estava fechada em virtude de conflitos/protestos de
trabalhadores?
Retornamos 125 Km até a cidade
mais próxima Susques/AR, onde contatamos, via telefone, com a Gendameria
Argentina (Polícia Federal Argentina) da fronteira com a Bolívia, no sentido de
saber sobre a efetiva existência dos protestos e bloqueio da passagem, pois
todos que aguardavam a liberação no Paso de Jama informavam a impossibilidade
da passagem pela Bolívia, inclusive informando que por lá já tinham tentado passar
e não haviam conseguido.
Tivemos a notícia que os
protestos continuavam, porém, ocorriam no período das 06:00 às 18:00 horas.
Decidimos arriscar entrar na
Bolívia.
No trajeto até à Bolívia a
motocicleta do Tarles apresentou problemas, sendo necessária a atuação da nobre
equipe de apoio, a motocicleta teve que ser transportada no carro onde está até
o presente momento.
Chegando na Aduana os trâmites
levaram mais de 2(duas) horas, não por problemas, mais por um grande
desconhecimento das pessoas que lá trabalhavam, por exemplo, quando foi
apresentado o passaporte e o documento do veículo, foi questionado o porquê que
não constava no documento do veículo o número do passaporte! Explicado que são
coisas distintas, o atendente exigiu que no documento do veículo deveria
constar o número da identidade. Demonstramos que no documento do veículo havia
o número do CPF que era igual ao que constava no RG. Aí nos questionaram o
porquê não constava no passaporte o número do CPF e RG! Superado essa etapa o
atendente estranhou que o sobrenome do pai e mãe eram
iguais??????????????????????? Nossa, deu trabalho, mais superamos.
Entrando já 5 metros na Bolívia,
o Policial pediu a documentação e nos cobrou uma “contribuição”. Pagamos.
Adentramos mais 1 Km, e nova “contribuição” foi exigida, que para nossa
surpresa era 100 mais cara que do veículo ao nosso lado. Após diversas
negociações pagamos o preço de mercado.
Seguimos em direção à Tupisa,
onde nos foi solicitado nova “contribuição”, explicamos que já havíamos pagado
outras e fomos liberados.
Por volta das 22:00 horas
chegamos em Tupisa, localizamos um hotel “padrão Bolívia” onde fechamos um tur
até o Salar de Uyuni, em virtude dos protestos que ocorriam na cidade, das
contribuições e das estradas não pavimentadas para o local que pretendíamos ir.
Quantas contribuições heim?? o café deles vai ser bem gordo!!!! kkk
ResponderExcluirAcredito que o problema de documentação não foi por desconhecimento dos funcionários o problema é que no Chile por exemplo (desconheço a situação em Bolívia) os documentos de identidade, passaporte, tributário e dirigir todos tem o mesmo numero e no nome das personas é obrigatório ter minimo dois nomes logo o sobrenome do pai e logo o nome da mãe. Todo isso justamente para não dar confusão.
ResponderExcluirMais tenho certeza que foi uma viaje inolvidável
Abraço